sábado, 16 de maio de 2015

Equipe Karajá no lançamento das publicações do PROGDOC

O pesquisador indígena Woubedu Karajá e as coordenadoras Cristiane Oliveira e Chang Whan estiveram no dia 15 de maio de 2015 na FUNAI/Brasília para prestigiar a entrega simbólica dos materiais produzidos pelo Programa de Documentação de Línguas Indígenas PROGDOC. Entre livros de histórias, glossários, materiais biográficos, e outros materiais produzidos por 13 etnias indígenas, destacamos o lançamento da cartilha de letramento Karajá idealizada pelas coordenadoras do projeto a pedido dos professores das escolas das aldeias Hãwalò, Btõiry, Krehawa e JK. A cartilha foi produzida e organizada pela pesquisadora do projeto Chang Whan em parceria com o pesquisador Woubedu Karajá e conta com um caderno de atividades que auxiliará os professores Karajá durante o processo de alfabetização nas escolas da etnia. Além desta publicação, também foram lançados DVDs de narrativas orais, cantos tradicionais e sete filmes curta-metragem sobre aspectos do ritual de iniciação dos meninos Karajá (Hetohoky). Estiveram presentes no evento representantes da FUNAI, UNESCO, Museu do Índio, congresso nacional e dos povos indígenas contemplados pelo projeto.  Todos enfatizaram a urgência em documentar as línguas indígenas brasileiras que, dentro do contexto nacional, muitas vezes não são sequer conhecidas pelo grande público. Além disso, o lançamento destes materiais é uma maneira de salvaguardar a memória destes povos tradicionais.
Público presente no evento folheia as publicações em lançamento - Foto Mário Vilela/FUNAI
Diretor do Museu do Índio entrega kit com as publicações e DVDs para o professor pesquisador Woubedu Karajá - Foto Mário Vilela/FUNAI
A coordenadora Chang Whan apresenta os materiais do Kit para o pesquisador Woubedu - Foto Mário Vilela/FUNAI
As coordenadoras Cristiane Oliveira e Chang Whan e o pesquisador Woubedu Karajá durante o lançamento dos materiais Karajá no âmbito do  PROGDOC
A equipe Karajá ficou muito satisfeita com os resultados desta primeira etapa do projeto e gostaria de agradecer a todos que estiveram empenhados para a conclusão de todas as publicações lançadas. Estamos agora com gás total para finalizarmos a Primeira Gramática Pedagógica da Língua Karajá que será utilizada em aulas de língua materna desde o segundo ciclo do ensino fundamental até o ensino médio. Aguardamos ansiosos para o momento da entrega de todos estes materiais nas aldeias Karajá e para a sua efetiva implementação em sala de aula nas escolas da etnia.


Funcionários do Museu do Índio e equipes dos Projetos de Documentação- Foto Mário Vilela/FUNAI

sexta-feira, 6 de março de 2015

Nota da equipe - JAN/FEV de 2015



Participantes da oficina de Santa Isabel do Morro – aldeia Hãwalò

O Projeto de Gramática Pedagógica  Karajá, coordenado por Criastiane Oliveira e Chang Whan, realizou entre os meses de janeiro e fevereiro duas oficinas de Gramática Pedagógica Karajá com os professores das aldeias de Santa Isabel do Morro (Hãwalò) e Fontoura (Btõir).  25 unidades foram confeccionadas durante as oficinas, que também contou com a participação de ilustradores. Cada unidade é composta de três instâncias de estudo: a apresentação, a explicação e a prática. As oficinas de produção de unidades para a Gramática Pedagógica Karajá constituem-se em oportunidades nas quais os participantes, professores e estudantes Iny, são levados a pensar a própria língua. São momentos de muita reflexão que levam à consciência sobre o funcionamento da língua. A equipe Karajá, conta, nesta nova etapa, com três pesquisadores bolsistas, Leandro Lariwana, da aldeia JK, Woubedu, da aldeia Hãwalò, e Elly Mairu, da aldeia Btõirỹ, todos professores da língua Inyrybè nas suas aldeias, que participaram ativamente das oficinas e continuarão o trabalho à distância na revisão de todas as unidades produzidas.
Participantes da oficina de Fontoura – aldeia Btõiry
 
 
 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Ritxoko: retratos cerâmicos da vida Iny


Pelas mãos habilidosas de nossas mulheres ceramistas, a vida do povo Iny vem sendo retratada em argila, cada vez mais com maior maestria e arte. São figuras do nosso mundo Iny, como os Aruanãs, os jyrè, meninos em iniciação, as ijadokomã, meninas-moças, e os lutadores da luta tradicional ijesu. São também personagens de mitos e narrativas tradicionais, como Koboi, o barrigudo, ancestral dos Iny que habitava no fundo das águas e não veio para o mundo da superfície, ou Deridu sè, mãe do chefe Deridu, que criou uma onça como filho, ou a mulher que namorou o jacaré. Cenas do nosso cotidiano também são retratadas nas peças cerâmicas, tais como homens voltando da caça em suas canoas, a marcação dos círculos faciais komaryra, cenas de funerais, entre outros temas. As ceramistas Iny apresentam  seus trabalhos, verdadeiros retratos tridimensionais cerâmicos que contam muitas histórias e revelam o nosso apreço pelas tradições da vida Iny.



A distinção entre as representações de uma figura feminina e uma figura masculina nos ritxoko é definida por padrões gráficos de pintura corporal e adereços específicos.  Contudo, o traço formal mais recorrente e que melhor define o gênero das ritxoko é a presença de uma “protuberância abdominal”, ou seja, uma “barriguinha”, nas figuras femininas. Por oposição, a ausência dessa barriguinha indica um ritxoko do gênero masculino.



Ritxoko: Iny fotoreny

Hawyy debò-ribi relemyre suritxoo iribita itxerenymy reamyhyre. Iribita riwynymyhyrenyre inywysemy: ijesudu, jyrè, ijadoma, weryrybò, ijasò, oboi, deridu, hawò inymyna, hawyy orera wyna, hawyy omarury riwynymyhyre, inyrurumyhyre iribi sõemy aona aona riwynymyhyrenyre. Iny ryty widãdureny widi taõmy sydana reny rytiòsinyrenykre, ritxoo inywysemy riwinymyrenyre iny ijyyreny.


Ritxoko: ceramic portraits of Iny life


Through the skillful hands of our ceramist women the life of the Iny people is portrayed in clay, with ever increasing mastery and art. They are common figures of our world, such as the Aruanãs, the jyrè boys in initiation, the ijakodomã, young women, or the fighters of the traditional fight ijesu. They are also characters and representations of our myths and stories, like the Kàboi, the ancestral potbelly of the Iny that lived in the depths of the waters and couldn't come up to the surface world; or Deridu sè, mother of Deridu, who raised a jaguar cub as her own son; or the woman who had a love affair with a crocodile. Scenes of our daily life, such as men returning from the hunt in their canoes, the marking of the facial tattoo komaryra, funeral scenes, among many others, are also portrayed. The Iny artisans present their work in the form of three-dimensional ceramic portraits that tell many stories and demonstrate our esteem for the traditions of Iny life.



The distinction between the representations of a female figure and a male figure in the ritxoko is defined by graphic patterns in body paint, and by specific adornments. However, the most recurring attribute and the one that best defines the ritxoko’s gender is the presence of an “abdominal protuberance”, that is, a “belly”, in the female figures. By contrast, the absence of the belly indicates a male ritxoko.

Texto de Chang Whan
Tradução para o inglês de Mariana Maia 
Tradução para o Karajá de Juanahu Karajá

Edição de vídeo: Felipe Martins 
Roteiro e conteúdo: Cristiane Oliveira






quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

O povo Karajá pede ajuda

A irmã Narubia Weheria abriu um abaixo assinado online para atrair visibilidade ao problema do suicídio de adolescentes e jovens Karajá que vem acometendo as aldeias da etnia desde 2010.

A equipe Karajá acompanhou de perto o sofrimento das famílias dos jovens que tiraram suas próprias vidas e não passamos incólume diante desses fatos.

Deixamos aqui o belo texto da Narubia Werreria e também um pedido de ajuda a todos aqueles que simpatizam com os Karajá, com a causa indígena e com a vida humana: vamos pensar em ações que ajudem a resgatar o orgulho e a vontade de viver desses jovens. Toda ajuda é válida e você pode começar assinando a petição criada pela Narubia.

Nossa profunda gratidão àqueles que reservam um pouco do seu tempo para refletir sobre os problemas do próximo (que no final das contas são também nossos).

"Pensar sobre o suicídio que vem acontecendo em meio ao nosso povo me deixa paralisada, falar e não encontrar as lágrimas no rosto, parece impossível. Não sei se saberei descrever nossa dor, nem o quanto esses últimos anos estão sendo aterradores para nós. Queria manchar essa tela de sangue, talvez o nosso sangue clame mais por socorro que minhas palavras!

Só neste ano foram dois jovens que se suicidaram. Sábado, dia 01 de fevereiro de 2014, perdemos outra vida. Aceitar a morte não é facil, aceitar a morte de jovens com menos de 25 anos, que se matam um após o outro é algo quase inaceitável.

Meu povo Iny (Karajá e Javaé) da Ilha do Bananal - TO, tem uma população de 6 mil pessoas, somos um povo alegre, somos o povo do fundo da água e a nossa morada é na Ilha, a maior Ilha fluvial do mundo. Já fomos fortes e com muito orgulho de sermos quem somos, hoje resta o orgulho do passado. Hoje nosso olhar por mais alegre que é e tenha sido, transparece a tristeza e a nossa dor parece não ter fim. 

Nosso visão do futuro é desesperadora e apesar dos inúmeros Seminários e encontros feitos, das pesquisas e pedidos de ajuda que expomos, os órgãos competentes nada fizeram de REAL E EFICAZ para sarar nosso povo, estamos cansados de reunião que não produz, cansados de gastar tanto sol, sem nada iluminar.

Nós não temos mais segurança, o acoolismo, drogas e protituição invadiram nossas aldeias, o atendimento básico a saúde e educação são precários, a assistência em saúde mental não consegue cuidar dos atuais transtornos de nossos jovens e nós não sabemos lidar com esses problemas que vieram com a sociedade não nativa (não indígena).

Tenho esperança que nosso povo venha superar esses traumas e que nossos jovens voltem a sonhar e não terem pensamentos de morte e autodestruição, precisamos de uma intervenção urgente, com uma equipe multidisciplinar e que venham psicólogos e psiquiatras que realmente queiram nos tratar e nos ver saúdaveis. 

Que nossa alegria de viver volte e que quando eu tiver velhinha, olhe para nossas crianças com esperança que o nosso povo não só sobreviverá, como sobrevive muitos outros povos nativos. Queremos viver. Não queremos apenas resistir, queremos existir com dignidade"
                       

                                     Narubia Weherria

Link para petição:  https://secure.avaaz.org/po/petition/Preseidente_do_Brasil_Dilma_Rousseff_Salvem_os_jovens_Iny_Karaja_e_Javae_do_suicidio/

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Hetohoky - o ritual de iniciação dos meninos Iny

Hetohoky (casa grande) é o ritual que marca a passagem de menino uladu para menino jyrè. Depois de iniciado, o jyrè poderá frequentar o Ijoina (pátio dos homens) e auxiliar nas tarefas masculinas, tais como: caça, pesca e manutenção da casa dos Ijasò (Aruanã, seres que pertencem a cosmologia Iny). A preparação do ritual leva em torno de um semestre. Durante este período, o Hyri (pajé) convida os Ijasò que participarão da festa e a aldeia agrada-os com comida e dança. No período de cheia, em torno do mês de março, o chefe cerimonial dá ordem para buscar o mastro Tòò e começa a preparação para a construção do Hetohoky (casa grande), que abrigará os jyrè, do Hetoriorè (casa pequena) e do Hererawo (corredor que liga as duas casas). Quando a arquitetura está concluída, a comunidade convida os worosy (espírito dos mortos) e os broturè (convidados que apoiarão os jyrè) da aldeia vizinha e, então, o chefe cerimonial guia os momentos da grande festa, na qual os participantes cantam, dançam, praticam disputas e lutas tradicionais até o amanhacer. No raiar do dia, os meninos são levados para dentro da Casa Grande onde irão ouvir conselhos, aprender tarefas e adquirir o conhecimento necessário para se tornar um verdadeiro homem Iny.




“Meu povo, eu estou fazendo a festa da
Casa Grande. Meu filho também está
participando, estou muito feliz, todos
temos que estar felizes. Devemos usar
nossa vestimenta tradicional. Não podemos
esquecer nossa cultura. É preciso
ensinar as histórias e as músicas tradicionais
para os nossos filhos, música
de aõni e ijasò. É isso que temos que
cantar. É isso que eu estou pedindo
para vocês. Vamos respeitar a cultura
Karajá. Não vamos desistir, não vamos
nunca esquecer o que é nosso.”

Sokrowè Karajá (Pajé da aldeia Hawalò, março 2010)
Worosy desfilam pela aldeia

Worosy desfilam pela aldeia

Worosy aguardam a chegada dos convidados da aldeia vizinha

Worosy cantam e dançam

terça-feira, 30 de abril de 2013

Mostra de Arte INY BEDEDYYNANA na Galeria de Arte do Memorial dos Povos Indígenas em Brasília.


Em comemoração ao dia do índio, no dia 19 de abril, inauguramos na Galeria de Arte do Memorial dos Povos Indígenas, em Brasília, a Mostra de Arte INY BEDEDYYNANA. A exposição apresenta exemplares da cultura material Karajá, com destaque especial para a arte figurativa das ceramistas da Aldeia Hawalò (TO), as famosas RITXOKO, recentemente tombadas como patrimônio cultural do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Na ocasião foi lançado o catálogo INY|Karajá – Bero Mahãdu (Povo do Rio), uma publicação trilíngue, Português, Inglês e Karajá, produzida pelo Museu do Índio, no âmbito do projeto Índio no Museu e do PRODOCLIN|KARAJÁ. A mostra de arte e o catálogo têm a curadoria da pesquisadora Chang Whan.

Mostra de Arte INY BEDEDYYNANA

Curadora Chang Whan, diretora substituta do Museu do Índio Arilza de Almeida e Secretário de Cultura Hamilton Pereira da Silva na galeria de arte do MPI 


Memorial dos Povos Indígenas

Como parte dos eventos da Semana do Índio, um grupo de dança Karajá, com 12 integrantes provenientes das aldeias Bàtõiry e Hawalò, veio a Brasília para cinco apresentações de danças, cantos e luta tradicional Iny, o que muito encantou o público do Memorial.   Duas caixas do catálogo (120 exemplares) foram entregues aos representantes das aldeias Hãwalò e Bàtõiry, configurando, com isso, o retorno de parte dos trabalhos realizados em parceria com as comunidades Karajá, no âmbito dos projetos PRODOCLIN|Karajá e Índio no Museu Iny|karajá.

Apresentação do grupo Karajá.
Apresentação do grupo Karajá
Iny mahãdu com crianças de escolas de Brasília.
Iny mahãdu com o catálogo Bero Mahãdu

segunda-feira, 25 de março de 2013

Por que o índio urbano incomoda tanta gente?



O mundo mudou muito nos últimos 500 anos. A tecnologia rudimentar utillizada pelos homens evoluiu rapidamente com a revolução industrial e tecnológica que nos trouxe máquinas de grande porte, além de  permitir a transmissão de energia elétrica e a disseminação dos sistemas de comunicação ao redor do planeta. Essas grandes revoluções tiveram forte impacto na vida dos grupos humanos tornando mais veloz a comunicação e a profusão de saberes.

Grande parte da sociedade dita brasileira é uma das que mais têm acesso aos meios comunicação como internet no mundo e nosso país apresenta um dos  maiores número de linhas de celular ativas. Contudo, ainda nos achamos no direito de vetar os recursos tecnológicos aos nossos irmãos nativos, aos indígenas.  Muitas vezes ouvimos o discurso de que “índio que usa celular não é índio”, que “os grupos indígenas deveriam estar na floresta”. Contudo, sem acesso  às novas formas tecnologia como as comunidades indígenas poderão lutar pelos seus direitos? Como poderão registrar seus cantos e danças? Como poderão unir suas tecnologias ancestrais com as atuais? 

Durante a invasão à aldeia Maracanã muitas pessoas, com acesso aos meios de formação e comunicação, repetiram o discurso acima, de que lugar de índio é na floresta. Fiquei muito assustada quando li neste sábado, dia 23 de março, uma matéria do jornal GLOBO ao ressaltar que um dos manifestantes da aldeia Maracanã, apesar de índio, morava na Tijuca e era formado em história e antropologia, como se a formação acadêmica ou o fato dele morar na cidade o descaracterizasse como indivíduo indígena. Como podemos ainda pensar dessa forma? As populações nativas têm os mesmos direitos à cidadania como  qualquer outro cidadão dito brasileiro. Nem entrarei aqui no mérito de vários grupos indígenas, como os Guarani-Kaiwoa, que mesmo morando em área não-urbana também têm seu território imemorial invadido. O que me espanta é a ignorância de muitas pessoas que ainda acreditam ser viável e legítimo o congelamento social e cultural de grupos humanos. 
Exibição de vídeo sobre o ritual tradicional promovido pela equipe PRODOCLIN|Karajá
 
O Projeto de Documentação da Língua e Cultura Karajá caminha na corrente oposta. Acreditamos que é fundamental o acesso aos meios de comunicação e formação acadêmica aos povos indígenas, pensamos que estes grupos étnicos devem fazer parte do processo de crescimento da nação chamada Brasil. No âmbito do Projeto, procuramos promover oficinas de capacitação visando gravação de áudio e vídeo, fotografia e manuseio de softwares para anotação linguística.

Pesquisadora Chang Whan demonstra utilização de câmera de vídeo durante oficina de documentação em Hawalò (TO)

Linguístas Luiz Amaral, Marcus Maia e Cristiane Oliveira promovem Oficina de Produção de Material Didático para professores Karajá

O PRODOCLIN|Karajá doou à aldeia Hawalò (TO) uma câmera de vídeo semi-profissional, uma câmera de fotografia profissional, um gravador de áudio Zoom e um laptop HP com softwares de anotação linguística desenvolvidos por grandes institutos preocupados com a documentação de línguas ameaçadas. Estes equipamentos são utilizados pelos pesquisadores indígenas para registro de cantos, danças, rituais e qualquer outra forma de manisfestação linguística e cultural. Além disso, a equipe se reúne mensalmente por email, ou por meio do software Skype para dar continuidade aos trabalhos de documentação e análise da língua e cultura Iny (Karajá).

Mawysi e Hatawaki durante treinamento de vídeo em Oficina de Documentação promovida pelo PRODOCLIN (RJ)

Mawysi e Hatawaki durante treinamento de áudio em Oficina de Documentação promovida pelo PRODOCLIN (RJ)

Pesquisador Axiawa durante treinamento com softwares de anotação linguística em São Félix do Araguaia (MT)

Pesquisador Juahanu em momento de captura de vídeo em Bàtoiry (TO)
O mundo e as pessoas estão em constante movimento não há como paralisar uma língua ou uma cultura. Devemos ter em mente que o acesso à informação, à educação e à cidadania é um direito de todos e deve ser assegurado a todos aqueles que vivem nesta terra.

Criança Karajá se familiariza com equipamento de vídeo
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 Cristiane Oliveira, coordenadora do PRODOCLIN|Karajá